quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Os benefícios das rebeliões nas prisões



Cariocas e fluminenses assistiram apavorados, perplexos e impotentes aos ataques violentos das facções criminosas que atuam no Estado do Rio de Janeiro, mormente na Capital do Estado.

Curiosa e coincidentemente, o ex-governador Cabral e Anthony Garotinho haviam sido presos, naquela ocasião. Tão logo o Garotinho foi posto em liberdade, a onda foi afinando o volume.

Passado algum tempo, irrompe nas prisões do Norte/Nordeste ferozes rebeliões com características de assassinatos estranhos,  como a degola de presos.

Hoje, nesta data, Mônica Bérgamo escreve em sua coluna na Folha, que o Eduardo Cunha teme que uma rebelião ocorra nas prisões do Paraná onde ele se encontra preso.

De todas as curiosidades, a mais interrogativa é o fato das rebeliões não terem se espalhado chegando ao Rio de Janeiro. O complexo de Bangu, ou complexo de Jericinó,  está silente.

Dirão que é porque o complexo carioca  não passa pelo mesmo estado de degradação do Complexo Penitenciário Anísio Jobim, AM, e Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na Grande Natal.

Se assim é, por qual motivo estaria Eduardo Cunha temeroso? O Cabral e esposa não estão assustados?

Assustados ou não, o fato é que, pensando bem, rebeliões nos presídios do Paraná e do Rio de Janeiro beneficiaria todos os presos pela LavaJato.

Uma forma engenhosa de recorrer e acabar em prisão domiciliar.







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