quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Mulheres e terror





Reprodução do artigo de
Merval Pereira/Jornal O Globo

Uma das mais instigantes palestras na XX Conferência da Academia da Latinidade que se realiza no Cairo foi a de Mia Bloom, professora de Assuntos Internacionais da Universidade de Geórgia, em Atenas, sobre a crescente importância do papel da mulher no terrorismo.Os números são reveladores: aumentou de 8, em 2007, para 32, em 2008, o número de atentados suicidas levados a efeito por mulheres no Iraque.
O crescimento da participação de mulheres-bomba não está limitado a um grupo específico, ressalta a professora: esse padrão tem sido repetido não apenas em organizações seculares e nacionalistas, como também entre movimentos religiosos.

O comportamento dos grupos islâmicos terroristas, que inicialmente resistiam a usar mulheres em seus atentados, recusando torná-las mártires, mudou completamente, segundo as pesquisas de Mia Bloom, autora do livro “Morrendo para matar: a sedução do terror suicida”. Mesmo a AlQaeda, no Iraque, está usando mulheres crescentemente em seus atentados.

Segundo ela, a visão tradicional que atribuía a participação de mulheres a outras causas que não políticas, como depressão ou influência de um homem, está completamente ultrapassada.

Os estudos da professora Mia Bloom, que é membro do Council of Foreign Relations, entidade não partidária, com sede em Nova York, considerada a mais influente em matéria de relações internacionais nos Estados Unidos, mostram que “organizações terroristas inovadoras” estão explorando com sucesso os estereótipos ocidentais em relação às mulheres.

A violência feminina, que é vista como “aberrante e desnaturada”, tem se tornado uma maneira de as mulheres contribuírem “para o bem da nação”. Segundo Mia Bloom, as terroristas são mais “letais”, matando em média quatro vezes mais pessoas que os homens, em parte porque não são submetidas a vistorias com a mesma intensidade, e têm mais facilidade para penetrar nos alvos.

Por serem mais valiosas em termos de propaganda, as mulheres-bomba são consider a das cada vez mais uma estratégia vencedora pelas organizações terroristas, e hoje são mais necessárias do que nunca.

Segundo a professora Mia Bloom, os líderes dos movimentos terroristas fazem cálculos de custo-benefício para selecionar táticas, alvos e os operadores que são mais eficientes, e é nesse contexto que eles exploram estrategicamente os estereótipos femininos.


“O ‘útero explosivo’ tomou o lugar do ‘útero revolucionário’, que produzia e apoiava jovens extremistas, à medida que as mulheres crescentemente se tornaram terroristas suicidas”, escreve a professora.

No Iraque, de acordo com fontes militares americanas citadas por Mia Bloom, a Al-Qaeda está utilizando cada vez mais mulheresbomba, porque elas usam normalmente roupas islâmicas longas e negras, que podem esconder explosivos, e são mais difíceis de serem revistadas.

“Se as tropas invasoras dos Estados Unidos ou da Inglaterra revistam uma mulher invasivamente na fronteira ou em pontos de revista à procura de armas ou explosivos, isso vai sem dúvida provocar raiva na população masculina local.

A honra e a castidade de suas mulheres estarão em risco, e a reação negativa vai sem dúvida fazer com que a população civil se volte contra as tropas internacionais”.

Além disso, ressalta a professora, “revistar mulheres invasivamente sempre as coloca em risco, e os militares tendem a abusar de seus poderes”. Ela cita casos ocorridos em Sri Lanka e Turquia, onde revistas levaram à violação de mulheres pelos soldados e, em consequência, elas se alistaram em organizações terroristas.

Mia lembra que há uma série de bem documentados casos de mulheres no Iraque sendo abusadas sexualmente por soldados, individualmente ou na prisão de Abu Ghraib, o que tem encorajado uma propaganda da AlQaeda que atribui essas violações a um objetivo da ocupação, transformando-as em uma política do imperialismo ocidental para humilhar o mundo muçulmano.

“Qualquer abuso das mulheres pode acionar um mecanismo de radicalização e mobilização da população local pelo movimento terrorista, e o aumento da participação das mulheres nessas organizações”, diz ela.

Mas, adverte Mia Bloom, o reverso também é verdadeiro: se as mulheres ficam livres de uma revista rigorosa, tornam-se armas perigosas.

Na análise da professora, “as mulheres-bomba se tornaram a última palavra em instrumento da guerra psicológica — ninguém sabe quando ou onde vão atacar, e é crescente a ansiedade provocada, à medida que mais e mais mulheres explodem pelo mundo afora”.

Mas, mesmo com a participação das mulheres sendo cada vez mais importante para os movimentos terroristas, mesmo naquelas organizações em que elas têm a autoria da maioria dos atentados, raramente há mulheres na liderança, nota Mia Bloom.

Não há uma razão evidente para isso, mas o fato, analisa a professora, é que a participação na violência não cria mais oportunidades para as mulheres daquelas sociedades.

A professora da Universidade da Geórgia acredita, porém, que um fato mais grave está acontecendo no Iraque, à medida que as mulheres estão sendo cada vez mais revistadas por outras mulheres, para evitar constrangimentos, verdadeiros ou artificiais.

Segundo os estudos de Mia Bloom, os grupos terroristas têm se dedicado a recrutar dois novos alvos: crianças, especialmente meninas, e pessoas que ou são obrigadas a se tornarem suicidas ou mesmo não sabem que estão sendo usados para esse fim.
A perspectiva da professora Mia Bloom é sombria: “(...) Essa tendência (de uso de mulheres-bombas) continuará no futuro, e inclui cada vez mais jovens mulheres e crianças
 
 
Quarta-feira, Outubro 28, 2009
Merval Pereira
O GLOBO

domingo, 25 de outubro de 2009

Quem inventou o mensalão e a pirâmide financeira ?


Ingenuamente pensa-se que a corrupção que vem ocorrendo nos Estados Unidos é coisa única de ambição desmedida do sistema capitalista. Seria simples e fácil de resolver. Mas não é somente isto, aleatoriamente.

Vem de décadas de trabalho subversivo silencioso, sorrateiro do modus operandi da Internacional Socialista. Coisas miudas, detalhes que passam sem leituras subliminares vão se avolumando até que atinjam o ponto de dormência na capacidade das pessoas perceberem ou de agirem.

Detalhes, como simples expressões populares, alterações linguisticas, slogans governamentais vão se somando. Tudo assume seu lugar comum.

Mesmo o evento Madoff, parece fato oriundo da ambição capitalista. Em escala de humilde proporção nossos escândalos financeiros e polícos, afinados e alinhados não foram nem são ocorrências aleatórias sem ligações profundas da atuação Socialista. Nosso mensalão, por exemplo foi e continua sendo resultado do: corromper para comprometer.

Infiltrar-se para corromper os ricos: o peixe se pesca pela boca  (Para os pobres a isca é outra mais o anzol é o mesmo ). Presos pela boca, todos silenciam. De todas as maneiras silenciam as testemunhas. Nada para provar. Isto no Brasil, claro.

Nos Estados Unidos, com seu povo esclarecido sobre seus direitos definidos há 222 anos, a coisa é diferente.


Sua morte foi confirmada pelo Departamento de Polícia de Palm Beach, que disse que tinha recebido uma chamada de emergência às 12:09 da esposa do Sr. Picower, Barbara. Ela disse que tinha encontrado seu marido no fundo da piscina. Sr. Picower, 67,  foi declarado morto às 1:30 pm em um hospital próximo, segundo a polícia.
Ainda que o advogado da familia Picower, William D. Zabel, tenha levantado a possíbilidade de "problemas cardíacos", e doença de Parkinson, não desdiz que a pressão e a vergonha pela qual o Sr. Jeffry Picower estava passando inexistisse e que sua morte não seja resultado desta vergonha que acompanha pessoas com alguma sobra de honestidade. O povo americano deve sentir orgulho em saber que lá, ainda existe gente que se envergonha de suas ações desabonadoras.

Voltando ao ponto a pergunta é: de onde veio a ideia do Sr. Madoff? Quais pessoas colaboraram na execução e com quais propósitos, exceto os propósitos de ambições?
A pirâmide financeira tomou volume, no Brasil, lá pela década de 90, montada pela classe media alta em eventos sigilosos - como se fossem aparelhos comunistas -  que ocorriam em apartamentos situados em bairros de luxo. Pouco tempo depois, estoura no Rio de Janeiro o escândalo envolvendo jornalistas e funcionários de casas noturnas, até de livraria, que faziam delivery de drogas.

Coincidentemente, muitas pessoas envolvidas e que foram nominadas pela polícia e pela imprensa, eram populares nos meios piramidais. Ainda que se tenha como pura ilação, há lógica na ligação dos fatos, que o movimento piramidal tinha como objetivo capitalizar os pequenos traficantes das classes médias.

Não foram poucas as pessoas que ao serem convidadas, recusaram-se a participar desconfiando das facilidades de entrada de dinheiro. Assim, quem não se deixou levar pela ambição do dinheiro fácil não correu risco de se ver envolvido com o narcotráfico em benefício das hostes socialistas. Se aquelas pessoas continuaram a amargar o ganho de suas vidas pelo esforço do trabalho, ao menos não aceitaram ser massa de manobra.

Pobre do Sr. Jeffry Picower e de tantos outros que não perceberam estarem sendo usados como instumentos da destruição de suas vidas da vida de seu povo.

sábado, 24 de outubro de 2009

Os ouvidos moucos dos americanos

O experiente mestre de jornalismo do  Columbia Conservative Examiner, Anthony G. Martin incansavelmente chama o povo americano a abrir suas mentes e entender o que se passa com os Estados Unidos da América. Chega a ser aflitivo ler seus excelentes artigos sem que os leitores consigam entender. Os Conservadores americanos, os verdadeiros liberais no modelo dos Pais Fundadores daquela Nação, estão perplexos diante do caos político que lá se estabeleceu. Altíssimos níveis de corrupção, afronta aos símbolos nacionais e o mais grave, o avanço de Obama sobre a Constituição americana.

Organizações quase consideradas para-estatais como a ACORN, ligada ao que há de mais temeroso radicalismo marxista dos negros americanos. Um misto de MST - sustentada pelo contribuinte americano -  com tudo de ruim existente na América Latina. Os 'pobres negros' e os "imigrantes clandestinos" são o poder da vez, tal qual Lula da Silva não governa para o povo brasileiro e sim parar os 'mais despossuídos', também Obama governa para os mesmos. O slogan dos sites oficiais tem exatamente o mesmo sentido do popularesco brasileiro. Um uma das páginas do site Oficial do Governo Obama, encontramos alguma coisa como: 'Aqui você é um incluído'. Agora, encontramos o slogan - em tradução livre - como "Facilitando" ( Made Easy).

As ingerências ditatoriais do Governo Obama seguem a mesma linha chavista e lulista obedecendo à Internacional Socialista, que sem dúvida, Obama sempre fez parte e teve voz de comando; não temos mais nenhuma dúvida e até porque Obama vem promovendo apoio a todos os governos comunistas chamados, hoje, de socialistas.